Tunísia: Jihadistas condenados a prisão por ataques em 2015
9 de fevereiro de 2019Um tribunal da Tunísia condenou sete jihadistas à prisão por ataques a um museu e uma praia, em 2015, que mataram 60 pessoas, incluindo dezenas de turistas. A informação foi avançada pelos procuradores neste sábado (09.02).
Dezenas de réus enfrentaram dois julgamentos separados sobre os assassinatos, que ocorreram com apenas alguns meses de diferença na capital, Tunes, e em Sousse, uma cidade e município da costa oriental da Tunísia. Muitos réus, entretanto, foram absolvidos.
Três réus receberam sentenças de prisão perpétua por homicídio durante o primeiro ataque em março de 2015, ao Museu Nacional do Bardo, na capital. Dois homens armados mataram 21 turistas estrangeiros e um segurança tunisino.
Quatro franceses, quatro italianos, três japoneses e dois espanhóis estavam entre os mortos do ataque ao museu Bardo, antes dos dois atiradores terem sido mortos a tiros.
Os demais quatro réus receberam sentenças de prisão perpétua pelo ataque a um resort turístico em Sousse, em junho daquele ano. Na ocasião, 38 pessoas, a maioria turistas britânicos, foram mortas.
Outros acusados foram condenados a dezesseis anos, avançou o porta-voz da procuradoria, Sofiene Sliti. Entretanto, promotores já disseram que planejam lançar recursos em ambos os casos.
Entre os julgados, seis agentes de segurança foram acusados de não ajudar pessoas em perigo durante o ataque de Sousse.