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PolíticaEstados Unidos

Trump apela a Putin para pôr fim à guerra na Ucrânia

DW (Deutsche Welle) | com agências
23 de janeiro de 2025

O novo Presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor "tarifas e sanções" à Rússia se o Presidente Vladimir Putin não aceitar um acordo para pôr fim à guerra na Ucrânia, que classificou como "ridícula".

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Donald Trump  (à esquerda na foto) e Vladimir Putin (à direita), no início de uma reunião bilateral em Helsínquia, em 2018
Donald Trump: "Não estou a tentar prejudicar a Rússia. Adoro o povo russo e sempre tive uma relação muito boa com o Presidente Putin"Foto: Kremlin Pool/ZUMA Press/imago

"Acordem agora e acabem com esta guerra ridícula! Só vai piorar", escreveu Donald Trump numa publicação na sua plataforma Truth Social, na quarta-feira (22.01). Esta foi a primeira vez que se pronunciousobre a guerra na da Ucrânia desde que tomou posse na segunda-feira (20.01).

"Não estou a tentar prejudicar a Rússia. Adoro o povo russo e sempre tive uma relação muito boa com o Presidente Putin", escreveu o Presidente norte-americano.

Mas "se não chegarmos a um acordo em breve, não terei outra escolha senão aplicar elevados impostos, tarifas e sanções a qualquer produto que a Rússia venda aos EUA, bem como a outros países participantes", ameaçou Trump.

"Vamos acabar com esta guerra, que nunca teria começado se eu fosse Presidente! Podemos fazê-lo da maneira fácil ou da maneira difícil - e a maneira fácil é sempre melhor. Está na altura de fazer um acordo", apelou.

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Durante a sua campanha eleitoral, Trump afirmou que poderia acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas se falasse com Putin e com o Presidente ucraniano, Volodimyr Zelensky, mas não deu qualquer pista sobre o que iria propor exatamente.

Não é claro que outras sanções Trump quereria impor à Rússia, para além das já impostas pelos Estados Unidos, a União Europeia e outros.

Também não é claro se tenciona manter os milhares de milhões de dólares de ajuda militar concedida a Kiev por Washington.

Donald Trump não fez qualquer referência à Ucrânia no seu discurso de tomada de posse.