Eto'o eleito Presidente da Federação Camaronesa de Futebol
11 de dezembro de 2021Na sua primeira reacção depois do anúncio dos resultados, a antiga estrela do Barcelona, Chelsea, Inter de Milão e dos Leões Indomáveis, escreveu na sua página oficial da rede social Facebook que "vou recordar hoje como um dos momentos mais orgulhosos da minha vida”.
O quatro vezes leito jogador africano do ano obteve 43 votos para vencer presidente interino, Seidou Mbombo Njoya, que ficou 31.
A antiga estrela indicou ainda que estava profundamente "grato por ser eleito como o novo presidente", acrescentando que "cada voto representa a energia e ambição da nossa família do futebol para levar o nosso amado desporto a um nível nunca antes visto", concluiu.
A votação deste sábado (11.12) foi realizada na sequencia da anulação em Janeiro último pelo Tribunal Arbitral do Desporto, da eleição de 2018, ganha por Seidou Mbombo Njoya.
Promessa cumprida
Na apresentação da sua candidatura a 17 de Novembro, Samuel Eto'o, prometera que "serei o próximo presidente da federação, apesar de toda a batota".
Na ocasião, Eto'o disse que Njoya, a quem ele apoiou em 2018, tinha "falhado miseravelmente".
Nesta corrida presidencial da Federação Camaronesa de Futebol, Eto'o recebeu o apoio de três outros candidatos que se retiraram dias anteriores à votação, bem como de outra lenda camaronesa Roger Milla e do antigo companheiro de equipa de Barcelona, Lionel Messi.
A campanha de Eto'o centrou-se na promoção do futebol feminino e na eliminação da corrupção no jogo dos Camarões.
De 40 anos de idade, Samuel Eto'o, disputou 118 jogos tendo apontado 56 golos.
Como futebolista, Eto'o venceu com a camisola do seu país, a Taça Africana de Nações em 2000 e 2002, bem como o ouro olímpico em 2000, em cada ocasião numa disputa de pênaltis. Marcou em ambas as finais de 2000.
Entre-muros, ganhou a Liga dos Campeões europeus pelo Barcelona e a Inter de Milão e teve passagens pelo Real Madrid e Chelsea.
Na sua estreia como dirigente máximo da FECAFOOT, o ex-atacante terá o desafio de acolher a Taça Africana de Nações em Janeiro, um torneio atrasado um ano devido à pandemia de Covid-19.