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RENAMO nega envolvimento em ataques

Bernardo Jequete (Chimoio) | Lusa
15 de outubro de 2019

Polícia de Manica anunciou a detenção na semana passada de três indivíduos, acusados de realizarem ataques nas zonas de Gondola e Mossurize, no centro do país. RENAMO rejeita envolvimento.

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Foto: DW/M. Sampaio

Segundo a polícia, os três indivíduos foram detidos na sexta-feira (11.10). Um dos detidos foi motorista do falecido líder da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Afonso Dhlakama, outro era major e o outro tenente.

Os três homens são suspeitos de envolvimento no assassinato de um dirigente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO, no poder) em Mossurize, a 1 de outubro, e de atacar uma viatura protocolar do administrador de Gondola, que, segundo a polícia, ficou "completamente carbonizada".

"Foi possível neutralizar três elementos integrantes dos homens armados da RENAMO", informou o chefe do departamento de relações públicas no comando provincial de Manica, Mário Arnaça.

RENAMO nega envolvimento em ataques

Mas a RENAMO nega o envolvimento de elementos do partido nos ataques.

Segundo o candidato do partido a governador de Manica, Alfredo Magumisse, "aqueles que são comandados pelo general Ossufo Momade, nenhum dele fez isso. O resto já não sei", afirmou

A polícia não permitiu que os três detidos fossem entrevistados.

Na região continuam homens armados da autoproclamada "Junta Militar" da RENAMO, que contestam o presidente do partido, Ossufo Momade.

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