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Presidente guineense vai reunir-se com sindicatos em greve

Lusa
12 de abril de 2024

Os sindicatos da Saúde e da Educação na Guiné-Bissau, que têm estado em greve, receberam promessas do Presidente Umaro Sissoco Embaló de que dentro de 30 dias as suas exigências serão satisfeitas pelo Governo.

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Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau
Foto: Tony Karumba/AFP/Getty Images

Representantes dos quatro sindicatos agrupados na Frente Social e que têm estado ultimamente em greves nos dois setores estiveram reunidos com Sissoco Embaló, na quinta-feira (11.04), na tentativa de acabar com as paralisações laborais.

O porta-voz sindical Yoyo João Correia disse aos jornalistas que Embaló pediu que as duas partes, Frente Social e o Governo, se sentem à mesa até dia 11 de maio encontrarem uma solução às exigências dos sindicatos.

"O Presidente deu-nos a sua palavra de que os problemas serão resolvidos. O nosso objetivo é chegar a um entendimento com o Governo para que haja condições laborais para que os setores da Saúde e da Educação funcionem sem greves", notou João Correia.

O porta-voz da Frente Social esclareceu, contudo, que se até 11 de maio não houver entendimento perante as exigências feitas a estrutura irá comunicar ao país novas formas de luta.

Nos últimos dois meses, a Frente Social realizou greves gerais de três dias, em cada mês, para exigir vários pontos ao Governo.

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As exigências dos sindicatos

Yoyo João Correia disse que no encontro de hoje, no palácio da presidência em Bissau, a Frente Social informou ao chefe de Estado guineense sobre os pontos constantes no caderno reivindicativo e nos pré-avisos de greves.

Os sindicatos exigem o pagamento de 11 meses de salários em atraso, efetivação de professores e pessoal médico, observância de cumprimento de leis para nomeação de diretores gerais, diretores de serviço, reclassificação de letras, melhoria de condições de trabalho, harmonização e atualização do currículo escolar bem como do protocolo médico.

Ainda exigem do Governo que mande bloquear o salário de funcionários dos dois setores que "simplesmente decidiram sair do país", mas que continuam a auferir dinheiro publico, notou João Correia.