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Polícia de Moçambique liberta 41 pessoas de cativeiro

Lusa | cvt
7 de outubro de 2017

Segundo a PRM, as 41 alegadas vítimas de uma rede de tráfico de seres humanos foram encontradas em uma residência, na cidade de Matola, arredores de Maputo.

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Polizei Mosambik
Na foto, policiais de QuelimaneFoto: E. Valoi

Segundo a notícia, divulgada este sábado (07.10), pela agência Lusa e diversos jornalis moçambicanos, o suposto cativeiro foi desmantelado pela Polícia da República de Moçambique (PRM), na passada quinta-feira (05.10).

"Viemos tratar de passaportes para podermos ter autorização de trabalho na África do Sul", referiu uma das pessoas mantida em cativeiro, ao ser libertada, citada pelo jornal Notícias, de acordo com a agência Lusa.

Segundo página na internet do jornal "Folha de Maputo", a suposta vítima teria dito estar há quatro dias na residência.

As vítimas, moçambicanas, estariam a trabalhar em quintas agrícolas sul-africanas, mas terão sido transportadas para Moçambique para a obtenção de documentos, sendo, entretanto, mantidas em cativeiro.

A PRM identificou um alegado líder da operação, que atuaria supostamente a mando de proprietários de empresas sul-africanas.

O Departamento de Estado norte-americano aponta Moçambique como destino e ponto de trânsito de tráfico de pessoas e em julho a Procuradoria-Geral da República (PGR) reconheceu que não houve mudanças nesse perfil do país.

Um perfil que leva a crer que haverá mais casos de tráfico humano que os onze registados pela PGR no primeiro semestre deste ano - três a mais do que no mesmo período de 2016 - sendo a maioria deles relacionada com a exploração laboral.

Por dentro do tráfico de seres humanos