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Moçambique: OIM pede mais apoio para 700 mil pessoas

Lusa
20 de maio de 2022

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) manifestou-se preocupada com a vulnerabilidade das cerca de 700 mil pessoas afetadas pelo ciclone Gombe em março. OIM pede mais apoio à comunidade internacional.

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Mosambik | Schäden durch Tropensturm Gombe
Foto: Andre Catueira/EPA-EFE

"Os efeitos do ciclone estão a agravar as necessidades já existentes, uma vez que os serviços e recursos foram sobrecarregados pelas necessidades de mais de 784.000 deslocados internos no norte de Moçambique devido à insegurança na província nortenha de Cabo Delgado", refere uma nota distribuída pela OIM.

Segundo a organização, desde março, pelo menos 9.500 pessoas afetadas pelo Gombe foram apoiadas de várias formas, com destaque para a distribuição de tendas para abrigo e material para construção de novas residências, mas a situação continua complexa.

"A situação humanitária em Moçambique continua complexa e enfrenta necessidades sobrepostas das populações afetadas por conflitos, bem como das afetadas por desastres naturais", disse Laura Tomm Bonde, chefe da missão da OIM em Moçambique, citada no documento.

"Será necessário apoio adicional da comunidade internacional para atender a todas as necessidades das pessoas deslocadas e comunidades de acolhimento no centro e norte de Moçambique", acrescenta a OIM

As chuvas torrenciais e os ventos fortes provocados pelo ciclone Gombe causaram 63 mortes e afetaram 736.000 pessoas, com destruição de inúmeras infraestruturas, de acordo com dados do Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) moçambicano.

O país enfrenta anualmente várias tempestades durante a época ciclónica e chuvosa, que decorre entre outubro e abril.

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