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ConflitosIsrael

Médio Oriente: Israel espera resposta do Hamas sobre trégua

Lusa
30 de abril de 2024

Israel aguarda até quarta-feira resposta do Hamas a proposta de trégua em Cairo. Decisão sobre delegação pendente. Cessar-fogo de 40 dias e libertação de reféns são chave.

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Israelische Militärfahrzeuge an der Grenze zum Gazastreifen
Foto: Jack Guez/AFP

Israel vai esperar até quarta-feira (01.05) à noite que o Hamas responda à proposta de trégua em discussão no Cairo, antes de decidir se envia uma delegação às negociações, disse hoje uma fonte israelita.

A fonte, que falou à agência francesa AFP na condição de não ser identificada, disse que Israel decidiu não enviar uma delegação ao Cairo por enquanto, e tomará uma decisão assim que o Hamas responder à proposta.

"Vamos esperar até quarta-feira à noite e depois decidiremos", afirmou a fonte israelita.

A proposta de trégua na guerra entre Israel e o Hamas foi apresentada durante uma reunião realizada na segunda-feira no Cairo com o Egito e o Qatar, dois dos países mediadores.

A delegação do Hamas regressou a Doha e deverá dar uma resposta "o mais rapidamente possível", disse à AFP uma fonte próxima do movimento islamita palestiniano.

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A proposta prevê um cessar-fogo de 40 dias e a libertação de milhares de prisioneiros palestinianos em troca de reféns em Gaza, segundo os meios de comunicação israelitas.

Entrar em Rafah "com ou sem acordo"

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que o exército israelita entrará em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, "com ou sem acordo" de trégua.

O objetivo é eliminar os quatro batalhões do Hamas que Netanyahu disse que ainda permanecem na zona de Rafah.

Netanyahu prometeu alcançar a "vitória total" na guerra e tem enfrentado pressões dos parceiros nacionalistas do Governo para atacar Rafah.

"A ideia de que vamos parar a guerra antes de atingirmos todos os objetivos está fora de questão", disse Netanyahu num encontro com familiares de vítimas do ataque do Hamas em solo israelita em 07 de outubro de 2023.

Desde o início do conflito, Netanyahu disse que a ofensiva visava recuperar os reféns que permanecessem detidos no enclave palestiniano, acabar com a força militar do Hamas e impedir que Gaza fosse uma ameaça para Israel.

A guerra foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas contra Israel que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Desde então, Israel lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza que provocou mais de 34.500 mortos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas.

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