Liga Europa: Muita emoção, nenhuma decisão
Emoção, muita luta, alguns casos, mas nenhuma decisão em relação a quem segue para a final. Arsenal e Atlético Madrid empataram a um golo em Londres, enquanto o Marselha bateu, em França, o Salzburgo, por 2-0.
Arsenal insuficiente para ganhar
O golo do francês Alexandre Lacazette deu esperança aos londrinos, num jogo muito equilibrado frente ao Atlético Madrid. Num estádio cheio, os "gunners" pretendiam selar com uma vitória a despedida europeia, ao seu comando, de Arsène Wenger, e até marcaram primeiro. Mas a experiência neste tipo de competições é fundamental e os espanhóis riram por último...
Griezmann, o sorriso francês em Londres
Foi um francês, o "internacional" Antoine Griezmann, quem nivelou a eliminatória para o Atlético Madrid. A oito minutos do final, o golo do avançado vice-campeão da Europa gelou o Emirates Stadium- E permitiu aos "colchoneros" entrar em vantagem para o jogo da segunda "mão", na próxima quinta-feira, no estádio Wanda Metropolitano, na capital espanhola.
Simeone de sangue quente
O argentino Diego Simeone foi expulso antes do quarto de hora pelo árbitro francês Clément Turpin. O treinador do Atlético protestou demasiado, já depois de um seu jogador, o croata Vrsaljko, ter visto por duas vezes o cartão amarelo em apenas nove minutos de jogo, recebendo também ordem de expulsão. Mesmo reduzido a dez jogadores durante uma grande parte do jogo, o Atlético chegaria ao empate.
"Merci, Arsène!"
Não terá sido a despedida europeia do seu estádio mais desejada por Arsène Wenger e pelos adeptos do Arsenal, mas, mesmo assim, o técnico francês de 68 anos foi aplaudido e o seu trabalho reconhecido. Resta apenas um jogo em Londres antes do final da temporada (para a Premier League, a 6 de maio, frente ao Burnley), para Wenger se despedir dos jogos em casa do clube que orientou durante 22 anos.
Mais de meio caminho andado
Não estará decidido, o confronto entre os franceses do Olympique Marselha e os austríacos do Red Bull Salzburgo. Mas uma vitória em casa por 2-0 deixa a equipa gaulesa bem mais pero da final de Lyon. O apoio dos seus adeptos revelou-se fundamental no Stade Vélodrome e é desta forma reconhecido pelos jogadores do Marselha após o final do encontro.
Marselha quase sempre superior
Quase sempre mais rápidos, mais fortes, mais competitivos. Assim foram os franceses do Marselha, como nesta imagem, com Thauvin e Sarr em superioridade numérica em relação a Valon Berisha, do Salzburgo. Os franceses sabiam da importância de vencer sem sofrer golos em casa e conseguiram-no, viajando agora à Áustria com uma almofada de conforto significativa.
Thauvin de cabeça fria
Com este golpe certeiro de cabeça, Florian Thauvin inaugurou o marcador do Vélodrome frente ao Salzburgo, logo aos 15 minutos de jogo. A equipa de Rudy Garcia embalou para um exibição segura e para uma vitória que seria consolidada com o tento do camaronês N´Jie, na segunda parte. 2-0 numa primeira "mão" europeia, em casa, é sempre um resultado satisfatório.
Viril, mas não duro
Foi um jogo viril, o de Marselha, mas raramente ultrapassando os limites do admissível. Neste lance, o juíz escocês William Collum mostra o cartão amarelo ao grego Mitroglou (camisola 11 do Marselha), por falta sobre o maliano Samassekou (8 do Salzburgo). Mas apenas por três vezes o cartão saiu do bolso do árbitro, o que confirma a correção com que o jogo de Marselha foi disputado.