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Dilma Rousseff visita Moçambique para dinamizar negócios

18 de outubro de 2011

Moçambique revela-se cada vez mais como um mercado estratégico para os investimentos das grandes empresas brasileiras.

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Dilma Rousseff tem-se assumido uma forte defensora da dinamização das relações com África
Dilma Rousseff tem-se assumido uma forte defensora da dinamização das relações com ÁfricaFoto: DW/Geraldo Hoffmann

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, chegou esta terça-feira (17.10) a Maputo na sua primeira visita oficial a Moçambique. O objetivo será aprofundar as relações brasileiro-moçambicanas e fomentar o comércio bilateral.

O presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique, Rodrigo Oliveira, destacou o papel da mineradora brasileira Vale na exploração de carvão em Moatize, na província de Tetê, no norte de Moçambique: "Trata-se", nas palavras de Oliveira, "de um investimento gigantesco que, nos próximos três anos, poderá atingir 3,8 mil milhões de dólares". A mina de carvão de Moatize é considerada a maior do mundo, a céu aberto. Atualmente, a brasileira Vale já emprega 8.000 pessoas em Moçambique.

Por esta razão, o empreendimento de Moatize, na opinião de Rodrigo Oliveira, significa muito "não apenas para a Vale, mas também para o desenvolvimento de Tete". O dirigente associativo brasileiro considera que "Moçambique é um dos mercados mais estratégicos do mundo".

Segundo Rodrigo Oliveira o primeiro périplo africano de Dilma Rousseff que, além de Moçambique, também inclui uma visita oficial a Angola, servirá não apenas para estreitar os laços entre os empresários dos três países da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – como para "melhorar o ambiente de negócios" entre eles.

Trabalhadores transportam sacos com carvão em Moçambique
Trabalhadores transportam sacos com carvão em MoçambiqueFoto: picture-alliance / OKAPIA KG, Germany

Sobre Angola o dirigente associativo destacou o papel da petrolífera brasileira Petrobrás no desenvolvimento da exploração de hidrocarbonetos e da holding Odebrecht em vários setores, com destaque para as obras públicas. "Com certeza, a Presidente Dilma vai abrir portas a muitas empresas brasileiras e vai gerar e movimentar muitos negócios nesses dois países", destacou.

Autora: Camila Campos

Edição: Pedro Varanda de Castro/Marta Barroso