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Presidente da Libéria vai a Bissau para resolver crise

Lusa | ar
3 de novembro de 2016

Presidente da Libéria, Ellen Johnson, lidera comitiva que se desloca a Bissau, no sábado,com o objetivo de resolver a crise política no país, anunciou a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

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Presidente da Libéria Ellen JohnsonFoto: T. Charlier/AFP/Getty Images

"No âmbito das negociações com vista a ultrapassar a crise político-institucional, e na sequência dos acordos de Bissau e de Conacri, a Presidente da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO e Presidente da Libéria" chega a Bissau no sábado (05.11.) referiu  um comunicado da organização divulgado esta quinta-feira (03.11.).

Uma outra comitiva da CEDEAO juntou os líderes políticos da Guiné-Bissau em setembro, altura em que foi firmado o acordo de Bissau, que prevê a nomeação de um governo inclusivo que dure até final da legislatura.

Recorde-se que a 14 de outubro foi assinado o acordo de Conacri, que prevê a escolha de um primeiro-ministro de consenso entre os partidos e que seja da confiança do Presidente.

 Apesar da negociação sobre os três nomes que propôs, o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, ainda não nomeou um novo chefe de governo.

Três nomes em cima da mesa
O general Umaro Sissoko, o diretor do banco central, João Fadia, e um quadro do PAIGC, Augusto Olivais, são os três nomes em cima da mesa - sendo este último defendido pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), partido que venceu as eleições de 2014.

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Praça Titina Silá, em BissauFoto: B. Darame

Integram a delegação que se desloca a Bissau no sábado, Naby Bangoura, ministro de Estado e secretário-geral da Presidência da Guiné-Conacri, em representação do Presidente Alpha Condé, Marjon Kamara, ministra dos Negócios Estrangeiros da Libéria, Samura Kamara, ministro dos Negócios Estrangeiros da Serra Leoa e ainda pelo Marcel de Sousa, presidente da Comissão da CEDEAO.

 A comitiva vai manter contactos com o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e com outras autoridades e atores chave do processo de mediação.

 

 

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