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Cronologia do rapto das meninas de Chibok

Ole Tangen20 de maio de 2016

A primeira de mais de 200 alunas nigerianas de uma escola em Chibok, raptadas pelo grupo terrorista Boko Haram há mais de dois anos, foi resgatada recentemente. Leia na DW África a cronologia dos acontecimentos.

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Foto: DW/K. Gänsler

O rapto de mais de 200 meninas da escola no norte da Nigéria causou consternação em todo o mundo. Na rede social Twitter, o “hashtag” #bringbackourgirls teve mais de 3,3 milhões “retweets”. Uma das jovens foi agora encontrada perto do local de onde desapareceu. Segue-se uma cronologia dos acontecimentos em torno do rapto e as suas consequências.

14 de abril de 2014

Militantes do grupo islamita Boko Haram raptam 276 alunas, a maioria com idades entre os 16 e os 18 anos, de uma escola secundária em Chibok, no estado federado de Borno, no nordeste da Nigéria. Cerca de 50 jovens conseguem fugir aos seus captores nos dias que se seguiram. Mas continua por determinar o paradeiro de 219 alunas.

19 de abril de 2014

O exército Nigeriano anuncia que a maior parte das alunas conseguiu escapar aos raptores ou que foram libertadas pelos soldados, havendo apenas oito com paradeiro por determinar.

O porta-voz militar major-general, Chris Olukolade, admite em seguida que a notícia é incorreta, mas que „não visava enganar o público“. Os pais confirmam que mais de 200 meninas continuam desaparecidas.

23 de abril de 2014

Os nigerianos aderem em massa a movimentos nas redes sociais online para dar vazão à ira causada pela reação do Governo nigeriano. Ibrahim Abdullahi, um advogado de Abuja, lança o primeiro “tweet” com o marcador#BringBackOurGirls.

5 de maio de 2014

O líder do Boko Haram Abubakar Shekau publica um vídeo no qual reivindica o rapto das alunas e ameaça vendê-las como escravas.

7 de maio de 2014

O “hashtag” #BringBackOurGirls atinge o milhão de “tweets”. A campanha conta com personalidades como a primeira-dama dos Estados Unidos da América, Michelle Obama, e Malala Yousafzai, a menina paquistanesa gravemente ferida a tiro pelos talibãs.

13 de abril de 2016

No segundo aniversário do rapto, a cadeia de televisão norte-americana CNN mostra um vídeo com 15 das meninas sequestradas.

18 de Maio de 2016

Vigilantes civis que apoiam o exército e encontram Amina Ali, uma das alunas raptadas, na floresta de Sambisa.

O ativista dos direitos humanos Jeff Okoroafoar diz que “as famílias das restantes meninas ainda têm esperanças que elas regressem sãs e salvas”.

20 de maio de 2016

Notícias da libertação de uma segunda aluna de Chibok são desmentidas pelos pais das meninas raptadas, que não reconhecem a jovem como pertencente ao grupo das sequestradas.