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Crises globais são desafio e estímulo na maior feira de tecnologia do planeta, a CeBIT

6 de março de 2009

Os desafios das crises mundiais atuais são tema da maior feira de tecnologia da informação do mundo. A começar pela financeira: são 25% expositores a menos que em 2008. Mas os que vieram querem vender e têm novas ideias.

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Modelo animado simulando o Globo terrestre no estande da IBM, em Hannover, onde acontece a maior feira de tecnologia da informação do mundo, a CeBIT. Evento reúne 4.300 expositores de 69 países durante cinco dias (Foto de 01/03/2009)Foto: picture-alliance/ dpa

No dia 02 de março, a chanceler alemã Angela Merkel inaugurou a maior feira de tecnologia de informação do mundo, a CeBIT. Num momento de crises financeira e econômica mundiais, não parece ter sido fácil para os 4.300 expositores viajarem a Hannover, no norte da Alemanha. São 25% estandes a menos que no ano passado. Sinal de que, também no mundo da tecnologia, o furacão da crise não passa despercebido.

Porém, há muita gente que encara o cenário econômico atual como desafio. Afinal, como se trata de uma feira, a linha de ordem é "vender o próprio peixe". O setor da saúde e da tecnologia "verde" - que, por exemplo, traz soluções para um uso mais eficiente da energia - são nichos em que as empresas enxergam grandes oportunidades. Nesse sentido, os países pobres e emergentes não se fazem de rogados - com estandes vistosos como o da África do Sul, mostram que também eles têm inovações importantes e tecnologias amadurecidas.

Uma - entre muitas delas - novidade marcou a edição 2009 da CeBIT - a presença do governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger. É a primeira vez que um Estado é homenageado na feira com "status" de país - por causa do papel pioneiro da Califórnia na área tecnológica, devido ao Vale do Silício.

Acompanhe todas as novidades do "planeta tecnológico" reunido na CeBIT com o enviado especial da Deutsche Welle a Hannover, Marcio Pessôa.