A caminho do EURO 2020: As 24 seleções à conquista da eternidade no futebol
Portugal é o campeão em título, depois da conquista no EURO 2016. Quem será o sucessor? Ou Portugal é favorito à reconquista?
Portugal
É o campeão europeu em título e só por isso, tem de ser candidato a nova conquista. Liderados pelo capitão, Cristiano Ronaldo, o melhor marcador em fases finais do EURO (9 golos) – empatado com Platini – os “navegadores” contam com uma das melhores convocatórias de sempre. E ainda ficaram de fora jogadores que foram campeões europeus em 2016…
Áustria
É apenas a terceira participação no Europeu de futebol. Nunca passou da fase de grupos e este ano, também vai ter tarefa difícil. David Alaba, o novo reforço do Real Madrid, é o capitão e o grande jogador da seleção da Áustria. Atenção também para Sabitzer, gexcelente médio todo-o-terreno e Arnautovic, avançado poçante, que joga na China.
França
Os campeões do mundo chegam com vontade de vingar a final perdida em casa, em 2016. Kanté e Mbappé chegam em grande forma à fase final do EURO, e de reforçar o regresso de Karim Benzema à seleção gaulesa. Para muitos, a França é a seleção favorita à conquista do EURO2020.
Eslováquia
Enquanto nação independente (antiga Checoslováquia), é apenas a segunda vez que a Eslováquia vai jogar o Europeu de futebol. A estrela da companhia eslovaca continua a ser Marek Hamšík. O já veterano capitão de 33 anos, joga na China, mas não perdeu a qualidade e o “coração” que sempre o definiu enquanto jogador.
Macedónia do Norte
É outra das seleções estreantes em competições UEFA. A grande estrela é Pandev, avançado de 37 anos, que ainda atua na Serie A. Realisticamente, não deverá passar da fas de grupos, mas fica um detalhe: na qualificação para o Mundial 2022, foi a casa da Alemaha vencer por 1-2…
Croácia
Os vice-campeões do mundo são uma das seleções "outsiders" deste Europeu. Com jogadores como Modric, Perisic e Kramaric, a Croácia pode chegar longe no EURO2020. O melhor que já conseguiu foi chegar aos quartos de final em 1996 e 2008.
Suécia
É a sexta participação consecutiva no Europeu de futebol. A Suécia, que não vai ter Ibrahimovic devido a lesão, nomes como Emil Forsberg e Isak serão os trunfos da Suécia num grupo bastante equilibrado.
Suiça
É apenas a quinta participação da seleção helvética no Europeu de futebol. Mas qualidade não falta. Desde Yann Sommer, passando por Zakaria e terminando com Breel Embolo. Alguns dos talentos que atuam na Bundesliga e que são fundamentais nesta seleção. A Suiça nunca passou dos oitavos de final…
Polónia
A seleção que conta com o melhor jogador do mundo. Robert Lewandowski é a principal arma de uma seleção comandada pelo técnico português, Paulo Sousa. O avançado polaco vem de mais uma grande época, em que marcou 41 golos na Bundesliga e bateu um recorde com 50 anos.
Dinamarca
Campeã europeia em 1992, a Dinamarca está longe dessa geração de ouro. Vai participar pela nona vez no EURO, mas falhou a presença em 2016. Uma equipa cuja maior estrela é o médio ofensivo, Christian Eriksen, vai jogar em casa na fase de grupos e terá de tirar proveito do "12º jogador".
Hungria
É apenas a quarta participação da Hungria no EURO e é uma seleção que começa a produzir talentos emergentes. Szoboszlai, médio ofensivo de 20 anos, é a grande baixa por lesão prolongada. O defesa Willi Orban e o avançado Sallai, ambos jogadores que atuam na Bundesliga, são as principais referências da equipa que este ano será uma das anfitriãs e que está no "grupo da morte".
Países Baixos
Depois da conquista do EURO em 1988, a seleção laranja já teve momentos baixos, como por exemplo as ausências do EURO 2016 e do Mundial 2018. De volta aos grandes palcos, a seleção holandesa conta com jogadores como Depay e De Jong como principais estrelas da equipa. Tem obrigação de chegar à fase a eliminar.
País de Gales
Foi, a par de Portugal, a seleção sensação do EURO 2016. A seleção galesa, em ano de estreia na competição, chegou até às meias-finais no último Europeu, apenas sendo eliminado por Portugal, que viria a ser campeão. Com Gareth Bale a ser a maior figura da seleção, a expetativa é grande.
Rússia
Como antiga União Soviética, conquistou o primeiro EURO em 1960. Como atual Rússia, a seleção vai participar pela quinta vez consecutiva no Europeu de Futebol. Dzyuba é o capitão e goleador desta seleção que no último Mundial, que organizou em 2018, chegou aos quartos de final, eliminando a Espanha. Equipa com muito coração e disciplina tática.
Escócia
Há 25 anos que a Escócia não chegava à fase final do EURO. As últimas duas participações foram em 1992 e 1996 e não passaram a fase de grupos. Num grupo com Inglaterra e Croácia, não é expectável que consiga um lugar na fase a eliminar.
Ucrânia
A grande estrela… o treinador! Andriy Shechenko, antigo goleador e Bola de Ouro (2003), o ucraniano comanda agora a seleção do seu país. Na fase de qualificação, terminou o grupo em 1º lugar, à frente de Portugal. Será apenas a terceira participação no EURO, mas tem capacidade para ultrapassar a fase de grupos.
República Checa
É uma das equipas com mais história nas fases finais do EURO. Como antiga Checoslováquia, conquistou o EURO em 1976. Já como República Checa, foi finalista vencida em 1996 e chegou às meias-finais do EURO 2004. Coletivamente, sempre muito consistente e este ano conta com Tomas Soucek, o médio que brilha no West Ham de Inglaterra. Como nação independente, desde 1996, não mais falhou um Europeu.
Alemanha
Tricampeões, a seleção com mais presenças no EURO (13 em 16 possíveis) e nas últimas duas edições (2012 e 2016), chegou às meias-finais. No entanto, a seleção alemã vive um processo de transição, sabendo já que Hansi Flick vai substituir Joachim Löw depois do EURO deste ano. Destaque para os regressos de Mats Hummels e Thomas Müller, que certamente irão dar experiência e qualidade aos alemães.
Finlândia
É uma das seleções estreantes num Europeu de futebol. Pode ser uma seleção desconhecida para muitos, mas certamente que para alguns os nomes de Hradecky, guarda-redes do Leverkusen e de Teemu Pukki, avançado do Norwich, de Inglaterra, não são estranhos. Difícil causar uma surpresa num grupo com Bélgica, Dinamarca e Rússia.
Espanha
Os tricampeões europeus desiludiram em 2016, depois de terem ficado pelo caminho logo na fase de grupos. A seleção espanhola está a passar por um processo de rejuvenescimento, liderado pelo técnico Luís Enrique. Por exemplo, Sérgio Ramos ficou de fora e não há qualquer jogador do Real Madrid nos 24 convocados.
Turquia
É uma seleção que continua a criar um legado no Europeu. Participou pela primeira vez em 1996 e, desde então, participou em cinco das últimas sete edições do Campeonato Europeu de Futebol. Em 2016, ficou-se pela fase de grupos, mas este ano, com o goleador Burak Yilmaz, campeão pelo Lille, a Turquia tem argumentos para seguir em frente.
Itália
O caminho para o EURO 2020 foi irrepreensível. Na fase de qualificação, dez jogos, dez vitórias, um recorde nacional. Grande trabalho de Roberto Mancini, técnico muito experiente e que é o homem certo para voltar a elevar o futebol italiano ao mais alto nível. É a nona vez que a seleção italiana vai jogar o EURO, sendo que ganhou a prova em 1968.
Inglaterra
A seleção dos Três Leões carrega sempre uma enorme expetativa, que é criada por maioria dos jogadores jogarem no campeonato tido como o mais competitivo do mundo, a Premier League. É a décima participação no EURO, competição na qual nunca chegou à final. Harry Kane é o goleador de serviço e a estrela maior de Inglaterra, que será um dos países que vai receber mais jogos deste Europeu.
Bélgica
A nível individual, é das seleções mais fortes do mundo. A Bélgica vive uma autêntica geração de ouro, com jogadores como Curtois, De Bruyne, Hazard, Lukaku e a lista continua. O 3º lugar no Mundial 2018 deixou esta ideia bem clara. No Europeu, será a sexta presença e, pela qualidade, tem de se assumir como uma das favoritas à conquista da competição.